sábado, 24 de julho de 2010

Ser mãe é...


...Esquecer de tudo mais quando seu filho fica doente.
Nada mais existe no mundo, só a vontade de transferir para si mesma a dor, a indisposição, o medo, o desconforto ou qualquer outro sintoma do seu filho.
Esquecemos nossas próprias dores e indisposições, o sono, a fome, e ficanos ali velando o nosso filhinho seja ele um bebê ou já seja um marmanjão!
Pois é assim que eu estou me sentindo.
Breno não é de ficar doente, desde bebê, ele é saudável e poucas noites passei preocupada.
Nada de hospitais, mesmo para pequenas luxações e fraturas normais de moleque.
Deu uns pontinhos na testa uma vez por uma brincadeira boba.
Perfurou(ei) o tímpano uma vez com cotonetes.
E no mais só sarampo bem fraquinho, gripes mais fortes, indisposições estomacais.
Meu filhote está maior do que eu, bem grandão mesmo, e ontem teve febre, diarréia, vômitos,não comeu nada, até água era colocada pra fora.
Pronto, acendeu-se o alerta vermelho da mãe preocupada. Médico, remédios e orações, nunca são suficientes.
Aquele garotão disposto e bagunceiro, sempre com aquela malcriação própria de adolescente na língua afiada pra me irritar, se transformou novamente no meu bebezão frágil, que quer colinho, coceirinha, maçã raspadinha dada na boca.
Como todo homem, é mais frágil para dor, choraminga, geme, faz drama por qualquer coisinha.
E nós mães, sempre prontas para consolar, massagear, fazer papinha, fazer carinho até o sono chegar.
Daqui há pouco, a dor vai embora, e ele se esquece, e a gente volta a ser a mãe chaaataaa, que pega no pé pra não colocar as coisas no chão, não bater bola em casa, não tocar tão alto a guitarra, dar descarga, levantar a tampa do vaso, não ficar tanto tempo no computador, abaixar o volume do game cheio de tiros...
E depois mais uma vez prometer que não faz de novo, desculpa mãe, te amo!
Te amo também, meu filho!

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