sexta-feira, 18 de junho de 2010

A vez do gordo?



Escrevi de manhã e este livro me cai na mão agora à noitinha. Coincidência?
Não, coincidências não existem.
Ainda não li, vou devorar este fim de semana.
Dê uma olhadinha no que diz a contracapa:
A vez do gordo?
Jane Ogden
(PhD)prof de Psicologia na Middlesex Polytechnic

Por que tantas pessoas passam a vida fazendo dieta? E porque tão poucas chegam a perder peso?

Perto de 70% das mulheres se submetem a dieta em alguma época de suas vidas.
Muito poucas perdem peso e menos ainda conseguem se manter magras. Qual é o motivo?
Neste livro polêmico, Jane Ogden explica porque as dietas não funcionam e afirma que ninguém tem culpa se não consegue perder peso - acima de tudo, diz ela, o melhor é parar com as dietas. Ela desfaz muitos dos mitos sobre as dietas e oferece uma alternativa - não uma pílula mágica para se perder peso, mas uma forma de ficarmos bem conosco e pararmos de pensar que, se nos sentimos gordos, é porque devemos estar gordos.

Numa parte da orelha do livro:

...Ela mostra como o próprio processo de dieta nos predispõe ao fracasso - fazendo-nos pensar em comida, a dieta faz com que consideremos a comida algo especial, nos levando a comer mais e não menos.

Hoje mesmo estava contando no almoço para uma colega do Banco, que me falava de uma nutricionista amiga dela, que estou me interessando cada vez mais em ler sobre nutrição (aliás ontem comecei um outro livro - Dieta e Nutrição), e dizia eu, que acreditava que iria emagrecer ao entender melhor este processo interno no nosso organismo,o valor dos alimentos, como funcionam, o que são e para que servem vitaminas, sais minerais, gorduras etc

Então como estão vendo tenho bastante leitura pela frente, e não falo mais em dieta, nem conto o que comi ou deixei de comer, a proposta é emagrecer e vou começar a emagrecer pela cabeça!

Um comentário:

  1. Concordo com você: é preciso mudar a cabeça seja através de leituras e de uma maior compreensão de todo o processo seja através do “click” tipo “basta, cansei de ser gorda”. Comigo aconteceu no “click” e acho que um fator que me ajudou foi o fato de ter passado 48 anos da minha vida magra e em algumas fase magérrima e somente 10 anos gorda (dos 48 aos quase 58 anos). Li num livro que, mesmo após você ter atingido o seu peso ideal é preciso mantê-lo por um ano – lógico que com algumas oscilações de 2/3 quilos para mais e/ou para menos – para que o cérebro receba a mensagem de que “você agora precisa de menos comida”. Achei interessante. É engraçado como procuramos leituras para nos ajudar e às vezes para justificar a nossa “não perda” de peso e isso só acontece enquanto não nos comprometemos com o emagrecimento. Li muita coisa em muitas areas até mesmo dentro da neurolinguística – é daí que vem a minha atitude de não usar a palavra “perder” peso. Eu não “perco” peso porque geralmente o que você perde lhe dá saudade (perder um ente querido) ou lhe faz procurar/tentar achar o que perdeu (perder objetos, coisas) e estou me sentindo, como você mesmo diria, “tão gostosa” aos 58 anos e no alto dos meus 64.2 quilos que com certeza não quero achá-los!

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