quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Medo, Proteções e Covardia



Estava vendo o filme "Passageiros", mas não vou falar sobre o filme. Numa cena a vizinha da terapeuta, uma senhora bisbilhoteira, diz : - Abra suas asas...
Claro, me lembrei das Frenéticas, na mesma hora.
Pela primeira vez me dei conta que além de ser uma ótima música para animar qualquer festa, além de trazer lembranças da juventude, a letra falava de se livrar dos medos, de soltar as "feras", de deixar a covardia de lado e enfrentar o mundo de asas abertas!
Mais uma vez neste filme, como em tantos outros, a "morte" e o "medo" estão associados.
De que temos tanto medo, se não existe morte e a dor é inevitável.
De que tanto nos protegemos?
Como são objetos tolos os capacetes, os coletes salva-vidas, as armas, espadas, capas de chuva, capas de gordura...
Podemos nos salvar ou nos preparar para as vicissitudes da vida?
Qual a verdadeira intenção, vivermos 100 anos, ou vivermos?
Hoje você está bom e com saúde, o sol brilha lá fora, e você está aí encolhido de medo do que pode acontecer?
Você está endividado?
Você não sabe o que fazer com o casamento sem graça?
Você acha que criou mal seus filhos?
Você está preocupado com as eleições?
E com o colesterol no seu sangue?
E com a devolução do Imposto de Renda?
Salte da cadeira, aumente o som, dance ao som das Frenéticas, abra suas asas!
Tenha certeza de que o que você mais teme já aconteceu e te libertou, muitas vezes.

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