quarta-feira, 29 de setembro de 2010

GREVE DOS BANCÁRIOS EM TODO O PAÍS!



Começa hoje a nossa greve anual. Infelizmente, os patrões de um modo geral não querem diálogo, nem se satisfazem com lucros exorbitantes, (caso dos banqueiros no país), querem sempre mais e mais, a custa dos sacrificios dos empregados em termos economicos e de saúde física e mental.
Então, como meio legal de reivindicação, fazemos greve.
Cruzamos os braços para forçar negociação, por que só entendem quando dói no bolso deles.
Agora, mais madura, não tenho mais os arroubos radicais da juventude, compreendo melhor o status quo da sociedade.
As coisas funcionam assim, "mal" mas assim.
Não é atual, desde que o mundo é mundo, existem as escravidões.
Não deixei de ser "escrava" hoje, só porque adquiri com luta alguns benefícios: salário, férias, folga semanal, 13º, etc...
Nós assalariados apenas sobrevivemos e continuamos devendo aos "patrões" agora de forma velada: juros exorbitantes, cheques especiais, cartões de crédito, empréstimos consignados...
NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON. DAI A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR!
Agora compreendo melhor as lições de Cristo.
Serenidade, calma, paciência,caridade e bondade não estão em desacordo ou conflito com reivindicar, lutar e conquistar direitos.
Vou aproveitar o interregno para resolver questões práticas do dia-a-dia, acompanhar a obra, ir ao dentista, fazer caminhadas (leves!).
A LUTA CONTINUA!

3 comentários:

  1. Acredite ou não, os benefícios que os empregados dispõem aí são enooooormes. Aqui nos EUA, não existe uma regulamentação para férias (sem abono - 1/3 do salário), feriados são pouquíssmos (só 10 por ano) os que as empresa são "obrigadas" a honrar,FGTS e 13 salário não existem, etc. enfim, se você é demitido aqui sai com o salário do mês e um vire-se! Nestes últimos anos, com a economia do jeito que está, os salários estão achatados, a inflação é notória (apesar de não declararem como no Brasil) e todos ficam quietinhos trabalhando para não perder o emprego - nada de greve! Atualmente Phil recebe o salário aqui em Columbus que eu recebia na Califórnia como assistente executiva, pode? Naquela época, há 7 anos atrás o salário dele era 60% maior do que o meu. Portanto, aí no Brasil, se você tem um emprego - ainda mais um emprego em empresa do governo - está na boa.

    Os noticiários dizem que o desemprego está diminuindo, mas só nas estatísticas deles - na prática não vemos isso acontecer.

    Aposentados aqui estão perdendo as casas, desempregados também.

    Empregados de empresas privadas não podem fazer greves porque serão demitidos - a cada um que sai tem 10 para entrar. Muitos outros empregados estão com os salários achatados e sendo explorados - vocês não são os únicos. Então, boa greve - isso é para quem pode!

    Beijo

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  2. A luta de classes é permanente. É uma queda de braço infindável. O setor bancário sendo um dos setores que mais lucros obtém não quer dividir nada portanto greve neles. Com a informatização do setor e o numero cada vez mais reduzido de funcionários a negociação fica mais dificil a cada ano.

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  3. A sociedade americana é cruel, o capitalismo aí é selvagem, o sonho americano é um pesadelo para muitos, para a maioria. Alguns poucos conseguem enriquecer, e a vida hollywoodiana é maravilhosa para estes.Olho para trás e vejo a diferença da minha trajetória e a da Si. Ela continua perseguindo o sonho do sucesso, mas o que tem é uma vida de trabalho árduo e pouco descanso. Escola pública decente para as crianças, casa enorme, carros, segurança, bens de consumo e outros a cargo do Estado e da sociedade mais capacitada intelectualmente.
    Eu não tenho bens, vivo no Rio, inseguro e sujo, mas consigo vislumbrar uma aposentadoria descansando, posso viajar de férias, tenho fins de semana e empregada, posso até fazer greve!
    Não sei qual é a melhor opção, e a melhor de qualquer forma é a melhor para cada um.
    No final das contas temos um destino a ser vivido e tentamos todos ir fazendo o melhor que pudermos.

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